“Igualdade social, inclusão e valorização da cultura afro-brasileira. Aqui estão os três remédios contra o racismo e a discriminação.”
Assim Romero Albuquerque, professor de Capoeira do Projeto Tamandaré, apresentou o evento Resistir para viver, o 20 de novembro passado na nova Praça da Juventude de Tamandaré.
Uma noite de humanidade e de grande respeito para reconhecer mais uma vez o mérito dos descendentes africanos na constituição e na construção da sociedade brasileira.
Hóspedes desse evento, a grande roda de Capoeira e o Samba de Roda da Associação Cultural Cordão de Ouro – Tamandaré, da Associação de capoeira professor Carrapicho da EREM – TAMANDARÉ, do Projeto Semente de Ouro e do SCFV de Tamandaré, o batuque e as danças dos grupos culturais Estrela de Enzo e Quebra Baque e a poderosa energia dos ritmos das bandas Encantaria e Coco da Resistência.
Ao redor, os lindos trabalhos de apresentação das escolas Almirante, Rinaldo da Silva de Oliveira, Santa Terezinha do Menino Jesus, Amália Macário de Freitas Ferreira, EREM e Nivaldo da Silva de Tamandaré, do Colégio Monteiro Lobato, do Centro Educacional Nossa Senhora da Conceição e o maculelê do Centro de Convivência de Idosos da cidade.
Grande successo também pro desfile de beleza, que envolveu todo mundo, crianças e adultos celebrando a lindeza das roupas tradicionais africanas e do cabelo cacheado.
“Descoberta é afirmação, é mudança que vem de dentro. — explica nossa educadora Mariana Andrade — Mostrar a sua atitude e a sua autoafirmação como negro faz parte da construção de uma sociedade mais justa, uma sociedade que da oportunidade pra todos, não apenas alguns.”